quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A vida é madrasta.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

porque sentimos, afinal ?

Quem me dera saber responder. Procuro respostas a todos os males do mundo, a meu ver, sentir é apenas mais um. Sofro, choro, às vezes sou feliz. Mas não compreendo porquê. Talvez seja esta a condição humana. Talvez estejamos destinados a arcar eternamente com as consequências daquilo que chamamos SENTIR. O sentimento é apenas mais uma palavra no dicionário, que traz dor ou alegria, mas muitas vezes nem damos pela sua presença.

Arrepia-me não encontrar respostas para tudo. Tenho medo de não conseguir responder a outros que levantem as mesmas questões que eu. Todas elas têm resposta. Eu sei, eu SINTO-O. Mas talvez fosse pertinente parar de pensar. Há quem não pondere sobre as coisas, é a máxima de “o que tiver de vir, virá”. Como é possível? Pensar faz parte da nossa condição humana!

Aquilo que não compreendo assusta-me. Não nego nenhuma hipótese, mas não quero a existência de “talvez”. Oh, palavra tão ingrata, injusta que magoa sem pensar! Um simples “talvez” pode deitar abaixo o mais sólido castelo. A vida é um castelo de cartas… Frágil, que facilmente se destrói. Não quero espaço para incertezas. Quero compreender, ter a certeza, saber o que existe e o que não existe. O possível e o impossível farei para ter respostas.

Levará tempo, eu sei. Talvez nunca tenha respostas. Incertezas. A vida é todo um oceano de incertezas, confusas, estranhas, imperfeitas e impuras. Não me quero prender ao óbvio, quero saber o que é sentir. SENTIR o que é sentir. Não me interessa, não me importa se tenho de escalar montanhas, nadar rios e oceanos para o conseguir. Sei que a minha resposta virá.


(Um dia vou compreender…)